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[Ensaio] Subaru B9 Tribeca 3.0 H6 Limited!
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[Ensaio] Subaru B9 Tribeca 3.0 H6 Limited!
É o SUV mais exclusivo à venda em Portugal e o mais luxuoso modelo da Subaru. Está equipado com um motor Boxer de 3,0 litros com 245 cv, tracção integral e caixa automática. Embora não se chame Jones mas B9 Tribeca, vem do estado norte-americano de Indiana com um espírito aventureiro.
Posicionado no topo da oferta da Subaru, o B9 Tribeca é um luxuoso SUV feito em Indiana, nos Estados Unidos. Recentemente passou a estar disponível, também, no mercado português. Das três versões em comercialização, todas equipadas com o motor Boxer de 3,0 litros com 245 cv, a menos acessível é a que figura neste ensaio.
Por duas razões. Primeira: dispõe do equipamento de topo (Limited). Segunda: está dotada de sete lugares. Embora a ausência de um motor Diesel limite bastante o seu desempenho comercial (isto para não mencionar a elevada carga fiscal que sobre ele incide), o B9 Tribeca tem várias virtudes, sabendo conquistar, a pouco e pouco, o condutor.
Aspecto futurista:
Exibindo um design futurista e pouco consensual, o B9 Tribeca em momento algum consegue passar despercebido. As formas arrojadas da carroçaria não o permitem, graças, sobretudo, à frente, que é bem mais apelativa do que a traseira. A grelha e as ópticas dianteiras lembram as utilizadas no Impreza.
Quanto aos farolins traseiros, algo estranhos, não são, de facto, um primado ao design. Mas pior, mesmo, é o desnível existente na secção posterior. De qualquer forma, não se pode dizer que o B9 Tribeca seja deselegante em termos estilísticos. Digamos que é diferente. Apesar disso, tem detalhes mais "convencionais": cavas das rodas pronunciadas, "piscas" nos retrovisores, puxadores das portas cromados, duas saídas de escape, jantes de 18" com sete raios e lettering colocado na traseira.
E é precisamente sobre este último que recai parte da estranheza deste SUV. Porquê B9 Tribeca? Muito simples: "B" de motor Boxer (cilindros horizontais opostos), "9" alusivo ao número de código do projecto e "Tribeca" de "Triangle Below Canal Street", um bairro situado no Sul de Manhattan, Nova Iorque, Estados Unidos, onde normalmente surgem novas tendências nas áreas da música, moda e arte. A imaginação não tem, de facto, limites...
O interior prima, sobretudo, pela qualidade de construção acima da média, pelo posto de condução correcto e pelo equipamento completo (sobre este último aspecto destacamos o sistema de entretenimento com DVD e a câmara para as manobras de marcha-atrás). O design apelativo deve-se, essencialmente, à forma envolvente do tablier. Quer este, quer o volante de três braços, quer os frisos das portas incluem inserções prateadas.
Os bancos e os revestimentos das portas, em pele bege, conferem-lhe um ambiente luxuoso. Os mostradores dispõem de fundo escuro e tanto o grafismo como a iluminação são de cor branca. Em alta estão, também, os dispositivos de segurança propostos de série e a funcionalidade do interior.
Dotado de sete lugares, o B9 Tribeca não é, contudo, muito espaçoso. A habitabilidade é limitada, quer nos lugares dianteiros, quer na segunda fila, quer principalmente na terceira fila de bancos. O problema não está na altura nem na largura, mas no comprimento para as pernas. A fila do meio regula em comprimento e em inclinação mas não chega. Como será transportar sete norte-americanos?
Com todos os lugares em uso, a mala oferece apenas 128 litros. Rebatendo os dois lugares da terceira fila, o volume aumenta para 450 litros. Caso se abdique, também, dos três lugares da segunda fila, usufrui-se de 915 litros. Se a bagagem a transportar for colocada até ao tejadilho, o volume atinge uns expressivos 1495 litros.
Vocação estradista:
Quem opta por um SUV sabe, a priori, que está a adquirir um veículo de vocação maioritariamente estradista. O B9 Tribeca não foge, por isso, à regra.
Equipado com suspensão macia, tracção integral e pneus Goodyear Eagle LS2, de medida 255/55R18, o maior dos Subaru à venda em Portugal não tem grandes aptidões para circular em terrenos difíceis. A reduzida altura ao solo, a ausência de redutoras ou bloqueios de diferenciais e o facto de dispor de pneus de estrada anulam qualquer pretensão por actividades mais exigentes sempre que se sai do asfalto. Os estradões de gravilha e de terra batida não constituem problema, mas assim que o terreno apresenta mais areia ou mais irregularidades, as limitações deste SUV são evidentes.
Tal como os restantes Subaru, o B9 Tribeca dispõe de um sistema de tracção integral simétrico, que inclui um diferencial central viscoso, sendo a distribuição de binário de 50% para cada eixo. Esta característica, associada ao motor Boxer (seis cilindros horizontais opostos, que permite obter um baixo centro de gravidade), tornam este SUV agradável de conduzir e eficaz q.b.
Claro que, se a suspensão fosse mais firme, a situação melhoraria, mas não nos podemos esquecer da vocação deste modelo: transportar até sete pessoas com o máximo de conforto. A direcção não transmite grande feedback da estrada, a caixa não é um exemplo de rapidez (no modo sequencial a situação melhora) e os travões são eficazes o suficiente. Patinar as rodas é, contudo, uma tarefa impossível de realizar neste SUV, mesmo com o controlo de estabilidade (VDC) desligado.
O motor que desloca os 1940 kg de peso do B9 Tribeca é um Boxer de 3,0 litros com 245 cv e 297 Nm. Embora ao ralenti nem pareça estar ligado, assim que se afunda o pedal do acelerador o silêncio dá lugar a um rugido que agrada mais a quem está fora do que dentro do veículo. As performances, essas, são bem convincentes. Nada agradáveis são os consumos. Para além de os valores serem elevados, o depósito tem apenas 64 litros de capacidade. A autonomia é, por isso, reduzida.
Para o final deste ensaio, deixámos o aspecto mais negativo do B9 Tribeca: o preço. É certo que a Subaru não tem culpa nenhuma da elevada carga fiscal que incide sobre o seu modelo mais luxuoso, mas 69 mil euros não são nada apelativos. Se a eles juntarmos os consumos elevados do motor Boxer, é muito fácil prever o percurso comercial deste modelo no nosso país. O que é, de facto, uma pena...
Fonte: Automotor
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